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sábado, 20 de junho de 2020
sábado, 3 de junho de 2017
Tire todas as suas dúvidas sobre o Projeto #PraCegoVer
Tire todas as suas dúvidas sobre o Projeto #PraCegoVer
Pra iniciar, um aviso importantíssimo:
Os cegos não se ofendem com a expressão #PraCegoVer. A palavra "cego" não é pejorativa. É a correta, a usual. Geralmente, quem acha estranho não convive com pessoas que têm deficiência visual. Os cegos se ofendem, de verdade, com a ausência de acessibilidade.
Outros 2 avisos importantes:
1. #PraCegover é um trocadilho. Como esta hashtag tem uma função educativa e inclusiva, ela se refere aos videntes que não enxergam o cego e nunca se dão conta de que pessoas com deficiência visual usam redes sociais. Ela existe para impactar, para despertar o olhar de quem lê e se pergunta: "Ué, pra que raios esta descrição está aqui?". Então vai pesquisar mais um pouco e... Zaz! Mais um vidente deixou de ser "cego". Existe, principalmente, para o cego ou pessoa com deficiência visual/baixa visão que, pela falta de acessibilidade, não podia apreciar as imagens publicadas.
2. Não, a descrição não faz a pessoa cega literalmente enxergar. É, mais uma vez, um jogo de palavras, um empréstimo da palavra "ver" no sentido de "ter acesso" a algo. Ouvir uma descrição não substitui a visão. Nem mesmo o tato, como muitos acreditam, seria capaz de substituir o ato de enxergar, na exata medida em que os olhos o fazem.
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1. O que é #PraCegoVer?
É um projeto de disseminação da cultura da acessibilidade nas redes sociais e tem por princípio a Audiodescrição de imagens para apreciação das pessoas com deficiência visual. Foi idealizado pela professora baiana Patrícia Braille.
2. O que é Audiodescrição?
É uma tradução que consiste em transformar imagens em palavras, obedecendo a critérios de acessibilidade, respeitando as características do público a que se destina. É produzida, principalmente, para pessoas cegas, mas tem beneficiado outras como as com dislexia, deficiência intelectual ou com déficit de atenção, por exemplo.
É uma tradução que consiste em transformar imagens em palavras, obedecendo a critérios de acessibilidade, respeitando as características do público a que se destina. É produzida, principalmente, para pessoas cegas, mas tem beneficiado outras como as com dislexia, deficiência intelectual ou com déficit de atenção, por exemplo.
3. Como os cegos conseguem ler as descrições de imagem no computador?
Atualmente, milhares de pessoas cegas usam o Facebook com auxílio de programas leitores de tela capazes de transformar em voz o conteúdo dos sites. Contudo, as imagens necessitam ser descritas, para que os leitores consigam transmiti-las às pessoas com deficiência visual.
Atualmente, milhares de pessoas cegas usam o Facebook com auxílio de programas leitores de tela capazes de transformar em voz o conteúdo dos sites. Contudo, as imagens necessitam ser descritas, para que os leitores consigam transmiti-las às pessoas com deficiência visual.
4. Por que “#PraCegoVer”?
No Brasil existem cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 585 mil totalmente cegas. Essas pessoas comem, vestem, passeiam, usam o Facebook, assistem a programas de TV, consomem, vão ao dentista, ao pediatra, ao geriatra mas, pasme, são ignoradas por escolas, instituições, empresas, como se estivessem revestidas por um manto de invisibilidade.
No Brasil existem cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, sendo 585 mil totalmente cegas. Essas pessoas comem, vestem, passeiam, usam o Facebook, assistem a programas de TV, consomem, vão ao dentista, ao pediatra, ao geriatra mas, pasme, são ignoradas por escolas, instituições, empresas, como se estivessem revestidas por um manto de invisibilidade.
#PraCegoVer carrega em si o princípio de que a cegueira às vezes está nos olhos de quem enxerga. Ele existe para o cego que não enxerga a imagem e para o vidente que não enxerga o cego. É uma provocação, um chamamento para as pessoas se enxergarem mais, saírem de suas zonas de conforto e perceberem que podem fazer acessibilidade, mesmo que seja uma breve descrição de uma imagem na internet.
5. Como você descreve as imagens? Dá umas dicas para iniciante.
A). Coloco a hashtag #PraCegoVer.
B). Anuncio o tipo de imagem: fotografia, cartum, tirinha, ilustração...
C). Começo a descrever da esquerda para a direita, de cima para baixo [a ordem natural de escrita e leitura ocidental]
D). Informo as cores: Fotografia em tons de cinza, em tons de sépia, em branco e preto [se a foto for colorida, não precisa informar “fotografia colorida”, porque você vai dizer as cores dos elementos da foto na descrição e a indicação ficará redundante. Se você já vai dizer que a moça está de casaco vermelho, ao lado de flores amarelas, não preciso dizer que a foto é colorida].
E). Descrevo todos os elementos de um determinado ponto da foto e só depois passo para o próximo ponto, criando uma sequência lógica.
F). Descrevo com períodos curtos [se posso falar com 3 palavras, não vou usar 5].
G). Gosto de começar pelos elementos menos importantes, contextualizando a cena, e vou afunilando até chegar ao clímax, no ponto chave da imagem.
6. Poderia nos indicar leituras atuais sobre Audiodescrição?
R – Façam download desse livro, ele tem textos dos principais pesquisadores em audiodescrição da atualidade: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/livro-transformando-…
R – Façam download desse livro, ele tem textos dos principais pesquisadores em audiodescrição da atualidade: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/livro-transformando-…
Acompanhem também o Blog da Audiodescrição, que é atualizado por uma pessoa cega maravilhosa, o culto e generoso Paulo Romeu: http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/
7. Cite nomes de páginas que usam #PraCegoVer:
Atualmente são centenas e centenas, incluindo páginas de instituições públicas e privadas, multinacionais e governamentais. Alguns exemplos:
#PraCegoVer
Descrição da imagem: Sobre um fundo branco escrito em Braille, está um emoji irônico, na cor amarela, usando óculos “Turn down for what”. Imediatamente abaixo, em letras brancas com contorno preto, a hashtag #PraCegoVer, seguida da expressão “perguntas e respostas”
Descrição da imagem: Sobre um fundo branco escrito em Braille, está um emoji irônico, na cor amarela, usando óculos “Turn down for what”. Imediatamente abaixo, em letras brancas com contorno preto, a hashtag #PraCegoVer, seguida da expressão “perguntas e respostas”
sexta-feira, 28 de março de 2014
Caixa Cultural promove Oficina de Braille e Workshop de livros digitais acessíveis/Audiodescrição
Oficina “De Olho no Braille” e Workshop de Livro Acessível/audiodescrição
Evento se repetirá em Salvador, Brasília e Curitiba
Programação para Salvador:
A CAIXA Cultural Salvador abre, a partir da próxima segunda-feira (31), as inscrições para a oficina “De Olho no Braille”, que acontece de 8 a 12 de abril. A oficina apresenta histórico e aplicações do Braille, além de aspectos imagéticos e táteis da escrita em relevo. O projeto traz a ludicidade como forma de acesso à leitura, que pode ser realizada com crianças alfabetizadas e seus responsáveis, por meio de brincadeiras que envolvem vendar os olhos e manipular objetos. Os participantes aprendem a ler em Braille em aproximadamente 30 minutos. As inscrições vão até 7 de abril e podem ser feitas na recepção da CAIXA Cultural, mediante a troca de 20 latinhas ou 10 garrafas Pet para reciclagem.
O curso será dividido em dois momentos: de 08 a 10 de abril será realizada a oficina de Braille, com duas turmas por dia, uma às 09h e outra às 14h, com carga horária de 40 minutos cada. Nos dias 11 e 12 de abril acontece o Workshop “Livro Acessível”, em uma única turma, das 9h às 17h, com carga horária de 16h, no qual os participantes se envolverão em atividades sobre audiodescrição para livros digitais e as diferentes modalidades de livros o contexto da acessibilidade. A oficina tem orientação de Patrícia Braille, Coordenadora de Educação Especial da Secretaria de Educação do Estado da Bahia; especialista em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, pela UNEB.
A oficina tem o objetivo de democratizar a aprendizagem do Sistema Braille entre as pessoas que enxergam, favorecendo o contato entre cegos e videntes por meio da escrita. “A oficina será um importante momento de contato com o Braille numa abordagem lúdica, colocando o público em contato com a temática da deficiência visual, mas longe do peso que a sociedade costuma a dar ao tema. Isso aproxima as pessoas, dilui preconceitos e atrai a atenção para as pessoas com deficiência visual, historicamente invisibilizados.” afirma Patrícia.
Mais informações:
https://www.facebook.com/events/1481062328779773
Descrição da imagem: Retângulo horizontal azul claro trazendo o texto: [identidade visual da Caixa] Caixa Cultural apresenta: Oficinas Braille com Patrícia Braille.
8 a 10 de abril de 2014 - Oficina "De Olho no Braille"
2 turmas por dia - às 9h e às 14h - carga horária 40 minutos
11 e 12 de abril de 2014 - Workshop Livro Acessível
1 turma - das 9h às 17h - carga horária 16h
No rodapé do retângulo está uma faixa branca com as informações:
Caixa Cultural Salvador - Rua Carlos Gomes, 57, Centro
Info: (71) 3421-4200 - www.caixa.gov.br/caixacultural
Estacionamento gratuito ao lado
Produção: Guaxe Produções, Edmília Barros Produção e Mídia Social.
Patrocínio: Caixa e Governo Federal.
No lado direito da imagem está a ilustração de uma garota de perfil esquerdo, vista dos ombros para cima. Ela tem cabelos castanhos, com franja e na altura dos ombros. Usa camiseta verde e tem uma faixa branca vendando os olhos.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Curso Introdução à Produção Editorial Acessível
O curso Introdução à Produção Editorial Acessível apresentará técnicas e ferramentas para audiodescrição/acessibilidade de imagens para livros em Braille, blogs e redes sociais. Saiba mais sobre o curso em: http://bit.ly/106YBVU
Descrição da imagem: Sobre um fundo formado por uma fotografia colorida que retrata uma mão lendo numa folha escrita em Braille, está o texto de divulgação do evento. Em letra azul, a palavra "Curso", em letras brancas e em destaque, está escrito: "Introdução à Produção Editorial Acessível".
No canto inferior esquerdo, em letras azuis:
Dias 17 e 18 de maio
Carga horária: 16 horas
Horário: Das 9h às 12h - 13h às 17h
Valor: R$280,00 ou R$250,00 se pago até 10 de maio
Ministrante: Patrícia Silva de Jesus, especialista em Educação Especial na Perspectiva a Educação Inclusiva e consultora do MEC e Unesco.
Inscrições: http://migre.me/emVXF
No rodapé da imagem aparece uma faixa azul com detalhe amarelo, com formato que sugere uma onda. Dentro desta faixa, no canto esquerdo, estão os hiperlinks:
facebook.com/instparamitas e www.institutoparamitas.org.br
No canto direito vem o símbolo gráfico do Instituto, formado por uma figura humana estilizada com os braços para cima, ao lado da palavra Instituto, escrita em azul bem clarinho. Uma linha passa sob esta representação e a imagem humana aparece espelhada. A palavra "Paramitas", escrita em azul escuro, aparece como o espelho de "Instituto".
Fonte:
Instituto Paramitas
Rua Dr. Jesuíno Maciel, 83 - Campo Belo
CEP: 04615-000 - São Paulo - SP
+55 11 2638-0866
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Pra Cego Ver
O Facebook é realmente uma rede social muito interessante, mas repleta de inacessibilidades para pessoas com deficiência: não há como incluir descrições para imagens, o conteúdo das páginas é atualizado dinamicamente com frequência fazendo que os programas leitores de telas percam o foco daquilo que se está lendo, vários aplicativos rodam em background tornando o site muito pesado e lento,… Estes são alguns dos motivos pelos quais centenas, não milhares, de pessoas cegas participam dessa rede. Inconformada com isso, e procurando criar um movimento que torne o Facebook mais acessível, Patrícia Silva de Jesus (Patrícia Braille) criou uma página chamada "Pra Cego Ver".
Veja a apresentação da página:
Atualmente, centenas de pessoas cegas usam o Facebook com auxílio de programas ledores de tela capazes de transformar em voz o conteúdo dos sites. Contudo, as imagens necessitam ser descritas, para que os ledores consigam identificar seu conteúdo.Convido a todos para uma tarefa que vai transformar o Facebook em um espaço virtual mais acessível: ao postar em seu mural mensagens escritas dentro de imagens, que tal digitar o mesmo texto da imagem no campo destinado a apresentação das postagens e/ou fazer uma breve descrição?Assim, as informações [úteis ou inúteis] e o riso, que atualmente são apenas dos que enxergam, passam a ser de muito mais pessoas.Por um mundo mais acessível,
Patrícia Braille
www.palavrachaveonline.blogspot.com
www.patricitudes.blogspot.com
Entãoo venha CURTIR conosco o Pra Cego Ver.
Fonte: Blog da Audiodescrição
Descrição da imagem: Fundo azul escuro. Um trio de ratinhos usando óculos escuros de sol e bengalas.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Projeto Leitura de Olhos Fechados
Descrição da imagem: Sobre
uma extensão azul toda escrita em Braille, aparece a palavra “Projeto”, em
letra de imprensa na cor branca. Abaixo, em letra tipo bastão amarela, a
expressão “Leitura de”. No centro, em destaque, a palavra “Olhos”, cuja letra “O”
é um rolo de película de cinema e as demais letras são formadas por pontos
semelhantes ao Braille e a última letra está sendo tocada por uma mão. Abaixo dessa representação, aparece a palavra
“Fechados”, na cor amarela e em letra tipo bastão. Na última linha, a frase “A
imagem traduzida em palavras”, na cor branca e em letra de imprensa.
Projeto Leitura de Olhos Fechados promove Seminário para discutir a Audiodescrição e suas diversas aplicabilidades e contará com a presença da Professora Patrícia Silva de Jesus [Patrícia Braille], Especialista em Educação Especial, professora de Tecnologias e Educação da UNEB/BA e consultora em editoração de livros acessíveis em formato Braille, DAISY/Mecdaisy e Livro Falado.
Maiores informações:
domingo, 29 de abril de 2012
O pior cego é o que não quer ler
Descrição da imagem: Em um fundo amarelo, a frase "O pior cego é aquele que não quer ler" aparece em escrita cursiva na cor vermelha e, abaixo, aparece transcrito em Braille na cor preta. No canto inferior direito, na cor vermelha e em escrita cursiva, o nome da autora, Patrícia Braille.
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